quinta-feira, 17 de novembro de 2011

LAELIA RAINHA DAS FLORESTAS



Laelia ghillanyiEspécie pequenas com pseudobulbos curtos e ovais de 3 cm de altura, com uma folhas carnosa e sulcada de cor verde-bronzeado. Inflorescências de 10 cm de altura, com duas ou três flores de 3 cm. Pétalas e sépalas de boa forma e largas. Sua cor vai desde o branco-leitoso até a cor magenta-escuro. Seu habitat é muito úmido, sobre pedras, e numa altitude de 900 metros. Floresce em setembro/outubro.
Laelia jongheana
Laelia jongheanaEspécie preciosa que já teve seus diversos habitats mineiros destruídos pela coleta indiscriminada de plantas. Vegeta em matas sombrias e úmidas, numa altitude de 500 metros. Pseudobulbos roliços densamente agrupados em rizoma rastejante. Flores de 12 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas de delicada cor lilás-róseo sedoso ou rosa-salmão claro. Labelo róseo encrespado e crispado na fauce de cor amarela-esbranquiçada. Floresce entre junho e agosto.
Laelia pfisteri

Laelia pfisteriPequena espécie que vegeta sobre pedras calcáreas em região bastante seca no interior baiano, numa altitude de 800 metros. Pseudobulbos com 5 cm de altura, folhas coriáceas e estreitas de cor verde-bronzeadas. Hastes florais de 40 cm de comprimento, com três a seis flores de 3 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas lanceoladas e pontudas, de cor lilás-escuro brilhante e de delicada consistência. Labelo afilado da mesma cor. Floresce em outubro/novembro.
Laelia_xanthina
Laelia xanthinaEspécie robusta com pseudobulbos de 15 cm de altura e folhas elípticas e coriáceas de cor verde-escuro. Inflorescências com duas ou três flores de 8 cm de diâmetro, de cor amarelo-enxofre com pedicelos bastante compridos. Floresce em novembro/dezembro.
Oncidium crispum
Oncidium crispumEspécie muito decorativa e florífera com pseudobulbos oblongos e ovóides, lateralmente compridos, sulcados e de cor verde-bronzeado, com duas ou três folhas lanceoladas, coreáceas e finas, de 25 cm. Inflorescências com quinze a trinta flores ramificadas e paniculadas. Flores de 5 cm de diâmetro com pétalas e sépalas com margens onduladas e encrespadas, de cor amarelo-esverdeado até marrom-chocolate bem carregado. Labelo grande, vistoso e aplainado do mesmo colorido, com as margens mescladas de amarelo com zona basal amarelo-brilhante. Vegeta numa altitude de 800 a 1200 metros e floresce de janeiro a março.

Oncidium-sarcodes
Oncidium sarcodesEspécie que vegeta nas Serras do Mar, Cantareiras e Mantiqueiras, numa altitude de 200 a 900 metros. Pseudobulbos bem alongados, estreitando-se na base, com 20 cm, coroados com duas ou três folhas lanceoladas de cor verde-brilhante. Inflorescências que chegam a 1,5 m de comprimento, bastante ramificadas. Flores de 2 cm de diâmetro com bastante variação de colorido, que vão do amarelo com máculas castanhas e outras que parecem retoques luminosos. Ela gosta de locais sombrios e um pouco úmidos. Florescem na primavera.
Oncidium spilopterum
Oncidium spilopterumEspécie rupícola que vegeta em campos ou rochas, em região saturada de umidade em Minas Gerais, numa altitude entre 1800 e 2000 metros. Pseudobulbos ovais, sulcados, de cor amarela, sustentando duas ou três folhas de 25 cm de comprimento. Inflorescências de até 60 cm de comprimento, com muitas flores de 2 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas estreitas de cor amarelo-pálido com pequenas manchas castanhas. Labelo levemente quadrilobado e crespo, cor amarelo-vivo. Crista curiosamente denticulada de cor lilás. Floresce em novembro/dezembro.
Oncidium varicosum Var. rogersii
Oncidium varicosum Var. rogersii
É um dos nossos melhores Oncidium. Labelo grande e colorido intenso. Pseudobulbos ovais e oblongo ovais, sulcados de cor verde-claro pintalgados de cor marrom, de 10 cm de altura com duas folhas lanceoladas de 25 cm de comprimento. Inflorescências que atingem 1 metro de comprimento, ramificadas e paniculadas com flores de 6 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas levemente esverdeadas com manchas de cor castanho. Labelo de até 5 cm de diâmetro de cor amarelo-ouro brilhante, lóbulos laterais pequenos e arredondados. Lóbulo central reniforme e muitas vezes quadrilobado. Medra numa altitude entre 500 e 900 metros. Floresce em abril/maio.
Promenaea xanthina
Promenaea xanthina
Espécie com plantas pequenas e mimosas. Pseudobulbos pequenos com 1 cm de altura, sulcados e de cor verde-claro, encimados com duas folhas, de 7 cm de comprimento na cor verde-claro sedoso. Flores de 3 cm de diâmetro com pétalas e sépalas de cor amarelo-puro. Labelo com lóbulo frontal ovóide, amarelo, e lóbulos laterais oblongos, salpicados de vermelho, calo grande, amarelo, com cinco dentes. Coluna com face inferior salpicada de vermelho. Vegeta sobre árvores numa altura de 1 m do chão, em matas da Serra do Mar, numa altitude entre 300 e 700 m. É de fácil cultura em locais sombrios e com substrato levemente úmido. Floresce no verão.
psychopsiella_-limminghei
Psychopsiella limmingheii (ex-Oncidium limmingheii)
Curiosa espécie de planta rasteira formando verdadeiros tapetes no tronco das árvores hospedeiras. Pseudobulbos com 1 cm de altura que ficam deitados, chatos e enrugados, de cor verde-bronzeado e com uma só folha, fina, fusiforme, oval, medindo 2 cm, de cor verde maculada de marrom. Inflorescências bastante finas, uniformes, cujas flores aparecem no seu ápice, uma após a outra. Flores de 2 cm de diâmetro de cor amarela com máculas marrom-avermelhado. Muito sóbrias. Florescem em abril/maio.
Rodiguesia lanceolata
Rodiguesia lanceolata (ex-Rodriguesia secunda)
Espécie com rizoma alongado e ascendente. Pseudobulbos ovais, aproximados, sustentando uma única folha oblonga e acuminada de 10 cm de altura de cor verde-claro. Racimos recurvados com três a seis flores de 3 cm de diâmetro, de cor roxo-lilás e labelo cuneiforme de cor mais forte e cristas salpicadas de vermelho. Florescem de fevereiro a abril. Vegeta em habitats ensolarados nos estados do Pará e Mato Grosso, até em praças públicas.
Scuticaria-Kautsky
Scuticaria kautskyiRara espécie capixaba que vegeta em matas úmidas e sombrias, numa altitude entre 1200 e 1500 metros. Pseudobulbos curtos e cilíndricos de 2 cm de altura. Folhas roliças e eretas de 15 cm de altura de consistência coriácea. Escapo floral de 20 cm, com flores vistosas de 10 cm de diâmetro. Pétalas e sépalas de cor marrom-bronzeado. Labelo quadrilobado de cor amarelo-ouro com máculas purpúreo-arroxeadas, listrado de vermelho. Floresce na primavera.
Scuticaria steelii
Scuticaria steeliiEspécie amazônica com folhas cilíndricas e flageliformes com até 80 cm de comprimento. Inflorescências eretas de 5 cm de altura incluindo os pedicelos. Flores vistosas de 9 cm de diâmetro, muito perfumadas. Sépalas ovais, obtusas, de cor amarela maculadas de castanho. Pétalas menores do mesmo colorido. Labelo quadrilobado, amarelo-claro com máculas purpúreo-arroxeadas. Calo curto amarelo-laranjado, listrado de vermelho. Coluna branca, levemente salpicada de vermelho. Vegeta em mata sombria numa altitude entre 100 e 300 m. Floresce no verão.
Zygopetalum sellowii
Zygopetalum sellowiiEspécie miniatura e terrestre que tem como habitat campos e barrancos úmidos e ensolarados de Minas Gerais, numa altitude entre 900 e 1000 metros. Pseudobulbos com 1 cm de altura que ficam semi-enterrados, sustentando duas folhas estreitas de 15 cm de comprimento. Inflorescências com até 20 cm de diâmetro, portanto de cinco a oito flores de 1 cm de diâmetro. Labelo largo e totalmente branco. Floresce na primavera.
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As orquídeas possuem 3 sépalas e 3 pétalas, uma delas diferenciada chamada de labelo, de onde exala o perfume para atrair seus polinizadores, como insetos e até alguns morcegos. Outra coisa que a caracteriza é a sua coluna – o conjunto formado pelos órgãos sexuais masculinos e femininos na mesma flor. Assim que a flor é polinizada ela murcha e logo começa a se formar uma cápsula. A cápsula tem aparência de uma carambola que, quando madura (seu amadurecimento pode variar de 6 meses a 1 ano) fica marrom e se abre espalhando as milhares sementes existentes em seu interior, através, dos agentes da natureza, como chuva, vento, pássaros etc.
De acordo com seu lugar de origem, as orquídeas são classificadas como epífitas (vivem em árvores, não são parasitas e estão presentes em maior número), terrestres (crescem no solo, raízes grossas e pilosas), rupícolas (grudam em pedras, vivem em pleno sol) e saprófitas – muito raras (desprovidas de clorofila e alimentam-se de restos vegetais ou animais em decomposição, exemplo: Rhizanthella gardneri).
A forma de crescimento das orquídeas também é importante conhecer. Ele pode ser monopodial (crescimento na direção de um eixo central) com ou sem nenhum substrato no vaso que é o caso da Phalaenopsis e a Vanda sucessivamente.
vandaVanda
PhalaenPhalaenopsis
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Baptistonia_echinata
Este gênero compreende apenas uma única espécie, a Baptistonia echinata, muito pouco conhecida e cultivada. É encontrada somente nas matas sombrias e úmidas da Serra do Mar, vivendo numa altitude entre 300 e 600 metros. Já fez parte do gênero Oncindium, de onde foi separada para ser a única representante do gênero Baptistonia.
É uma orquídea pequena que apresenta pseudobulbos de até 15 cm de altura, roliços, muito alongados e que se estreitam na base. Este pseudobulbo comporta apenas 2 ou 3 folhas de cor verde-escuro-brilhante, estreitas e em forma de lança.
As inflorescências, com até 25 cm de comprimento, sustentam de 15 a 30 pequenas flores e, por isso, acabam ficando levemente recurvadas para baixo. Uma desvantagem da espécie é o lento crescimento da haste floral, já que pode demorar mais de 6 meses até que as flores desabrochem.
As Baptistonias tem um bom desenvolvimento quando cultivada em vasos plásticos, numa mistura de esfagno e xaxim desfibrado. Apreciam água em abundância, devendo-se regá-las diariamente. Gostam de clima quente, com uma temperatura mínima de uns 15 graus à noite. O melhor seria cultivá-las em lugares sombreados onde fiquem protegidas contra sol forte.
gatinho
Ascocentrum
Originária do sudoeste asiático e da cordilheira do Himalaia, este gênero apresenta apenas 5 espécies de pequenas orquídeas epífitas, muito procurado pela beleza de suas flores em tons brilhantes de laranja, rosa ou vermelho. São plantas de comportamento geralmente monopodial (termo referente à maneira de brotação das plantas que crescem verticalmente, de gemas em suas terminações ou ápices. A maioria das árvores apresenta este tipo de crescimento). Outra curiosidade é que são muito utilizadas para hibridações com espécies do gênero Vanda, para formar orquídeas conhecidas por Ascocenda.
A mais conhecida é a Ascocentrum miniatum, originária de Java e das Filipinas. É uma pequena espécie de folhas suculentas ou com textura de couro, medindo entre 10 e 15 centímetros de comprimento. As hastes florais nascem nas axilas das folhas em cachos com até 50 flores, medindo aproximadamente 2 centímetros cada uma, variando do amarelo ao laranja-avermelhado.
Desenvolvem-se melhor quando plantadas em vasos de barro, com xaxim desfibrado ou fibra de coco. Precisam de muita luminosidade e alta umidade todo o tempo. Durante os meses de Verão, necessitam de regas diárias, exceto nos dias nublados. Mensalmente adube-as com fertilizante líquido, misturado à água das regas, na proporção de uma colher de chá para cada litro de água. No Inverno seria aconselhável reduzir a frequência das regas e suspender as adubações.
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cattleya bicolor
Entre todos os estados brasileiros, Minas Gerais se destaca como o mais extenso conjunto de terras elevadas do País, podendo-se citar o Pico da bandeira, na Serra do Caparão, e o Pico das Agulhas Negras, na Serra da Mantiqueira.
Nas diferentes vegetações dessas localidades, encontra-se uma grande diversidade de árvores frondosas, remanescentes da mata Atlântica, e também espécies arbóreas de pequeno porte, como os exemplares dos campos rupestres, que abrigam muitas orquídeas. Existem ainda espécies rupícolas bastante representativas, além das terrestres.
Os vales do estado, com altitudes entre 700 m e 900 m, são habitats privilegiados para as orquidáceas. Há também as grandes áreas de campos e de florestas nebulares, além de outros ecossistemas importantes, que aparecem entre 1.000 m e 1.800 m de altitude.
Com isso, pode-se concluir que o estado mineiro apresenta diferentes localidades adequadas para o bom crescimento das orquídeas. Então, é possível encontrar espécies de diferentes habitas. São plantas rupícolas, epífitas e terrestres, predominando uma ou outra conforme o lugar.
Devido à diversidade de ambientes, são muitas as orquidáceas encontradas no estado mineiro. No entanto, as mais representativas são: Catleya walkeriana, C. wareni, C. loddigesi, C.bicolor e, diversas espécies de Laelia rupícolas ou epífitas, conhecidas por “lelinhas mineiras”.
Historicamente, Minas Gerais é o berço de muitas e variadas espécies. Um dos sítios mais importantes do todo o mundo. O estado sempre atraiu as expedições dos mais renomados botânicos.
Ainda que, devido à devastação das matas e do avanço rápido da fronteira agrícola e agropecuária, muitas delas estão ameaçadas de extinção, como é o caso da C. bicolor, da C. loddigesii e da Sophronitis coccínea.
Apesar da tamanha variedade, a C.walkeriana é considerada a orquídea símbolo do estado. Isso porque sua área de ocorrência é maior. A espécie é encontrada desde o Sul de Minas Gerais, passando pelo Triângulo Mineiro e pelo centro do estado até os vales dos rios Doce e Jequitinhonha, avançando até as regiões do cerrado mineiro e goiano.
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Brassavola fragrans
O território capixaba é uma região constituída de poucas terras baixas e de planaltos, sendo que estes são quase inexpressivos, com muitas serras acidentadas que abrangem 70% de todo o estado. Tem como ponto culminante o Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó, já na divisa com Minas Gerais. São nessas zonas, entre 500 m e 800 m e de 800 m a 1.000 m, e em áreas acidentadas e movimentadas, chegando a locais de 1.100 m e 1.800 m, que se apresentam importantes representações de fauna e flora com maior frequência de endemismos, expressados nas regiões de cume.
Quanto às orquídeas, especificamente, o território do Espírito Santo está ligado a essas plantas desde as primeiras referências escritas a respeito das espécies brasileiras. No estado pode ser encontrada uma grande diversidade de espécies ornamentais, destacando-se representantes do gênero Catleya, Laelia, Oncidium, Miltonia, Sophronits, Encyclia, Epidendrum, Brassavola, Laeliocatleya, Zygopetalum, Yanipsis, Stanhopea e Catassetum.
As microorquídeas e as plantas de pequeno porte também apresentam muita variedade, inclusive, aparecendo em maior número de espécies. Pleurothsllis, Octomeriq, Stelis e Barbosella, são apenas alguns dos inúmeros gêneros encontrados no estado capixaba.
Para se ter noção do volume de orquidáceas, das quais quase 2,5 mil orquídeas conhecidas no Brasil (números da década de 80, época da realização de estudos), mais de 600 espécies foram assinaladas no Espírito Santo.
No entanto, a destruição de seus habitats tem ameaçado muitas delas, que se encontram em vias de extinção nas matas. Aspásia binata, Brassavola fragrans, Cattleya schilleriana, Epidendrum ciliare, Laelia pumilla, Miltonia clowessi e Oncidium pumilum são alguns exemplos.
A grande derrubada das florestas, sem dúvida, constituiu a maior causa para o extermínio de muitas espécies da fauna e flora silvestres. Lamento que a falta de consciência quanto à preservação da natureza pode permitir a destruição das espécies remanescentes.
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Miltonia clowesii aurea
O estado do Rio de janeiro é muito rico em orquídeas. Elas são encontradas, sobretudo, na capital fluminense e na região serrana, onde está situada a Serra dos Órgãos, que e estende por diversos municípios, como Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.
Particularmente, na cidade do Rio de janeiro há muitas espécies distribuídas em diferentes ambientes, como nas localidades do Parque Nacional da Tijuca, o Forte do Leme, a Prainha e a Pedra da Gávea. Na Prainha, por exemplo, uma pesquisadora está desenvolvendo sua tese sobre orquídeas e, nesse estudo, já identificou cerca de 30 espécies.
O Rio de janeiro é uma cidade abençoada por orquídeas, que tem como símbolo a Laelia lobata, espécie que, atualmente, é encontrada exclusivamente na Pedra da Gávea, no entanto, em trechos inacessíveis do lugar.
Já na região serrana, pode-se encontrar 25% de todas as espécies do País, mais exatamente na Serra dos Órgãos. Ali, elas estão mais protegidas do que nas áreas de restinga do literal, já que ficam mais expostas e vulneráveis ao avanço do homem. Hoje a maior parte delas está abrigda no alto das serras.
Brassavola, Miltonia, Oncidium, Cattleya, Cyrtopodium e Laelia são alguns dos gêneros encontrados em todo o Rio de Janeiro, além das microorquídeas, como as Pleurothallis.
Quando se fala do estado, as espécies que mais representam são a Sophronitis coccínea e as espécies Cyrtopodium, que apareciam em grande quantidade na Estrada do Sumaré – sliás o nome Sumaré remete a Cyrtopodium. Trata-se de orquídeas com propriedades medicinais, que não aparecem mais em abundância na região.
Em todo o estado fluminense as orquídeas estão desaparecendo com a destruição da natureza, como exemplo, a L. lobata, que está na lista internacional do Ibama de espécie ameaçada de extinção.
É preciso preservar as plantas que ainda vivem em seu habitat natural, além disso, sua preservação é a garantia de que as gerações futuras também poderão encontrá-las na natureza.
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Scuticaria_itirapinensisScuticaria itirapinensis. Espécie raríssima, da qual não há notícias comprovadas de espécimes em cultivo ou encontrados na natureza nos últimos trinta anos
Os estados da região sudeste do Brasil abrigam em seus territórios belas plantas. Para se ter noção da importância dessa região, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, segundo pesquisas de orquidófilos, possuem cerca de um terço das espécies que ocorrem em todo o Brasil.
São Paulo
A partir de São Paulo, seguindo do Sul em direção ao Norte do País, o clima já sofre uma mudança significativa. Do subtropical sulino, passa a predominar o tropical. Com isso, o estado apresenta também vegetação diferenciada e adaptada às condições encontradas, inclusive, as orquidáceas.
A Mata Atlântica é o local mais rico em diversidade de orquídeas em São Paulo. Mas no passado havia muitos outros lugares que as habitavam. Na beira do rio Tietê, encontravam-se Catleya loddigesii vegetando em árvores nas suas margens. Podem acreditar!
Elas sobrevivem, crescem e povoam essas localidades por predo minarem condições adequadas, com boa luminosidade e umidade. A Serra da Mantiqueira e o Vale do Paraíba são exemplos de áreas de Mata Atlântica com uma grande quantidade e variedade de orquidáceas.
Na verdade, segundo estudiosos, esse bioma é onde está a maior variedade dessas plantas no País.
As espécies epífitas são predominantes. É possível encontrar uma grande variedade delas na natureza. C. leopoldii, C. intermédia, C. loddigesii, C. harrisoniana, C. walkeriana, Laelia purpurata e L lundii são alguns exemplos das quais vegetam nas matas de São Paulo.
No entanto, a diversidade já foi muito maior, já que o estado paulista sofreu e continua sofrendo com a destruição de susa áreas verdes. Atualmente, muitas orquidáceas, que tinham como habitat diferentes localidades do estado, estão extintas ou praticamente extintas. Este é o caso da C velutina e da L. virens.
Um exemplo de planta endêmica do estado de São Paulo, que não é mais encontrada no País, é a espécie Scuticaria itirapinensis. No caso da C. velutina e da L. virens foram realizadas semeaduras, Por isso, não ocorrem mais riscos.
gulfpocket

PlantaSonya - Reproduza as suas plantas de forma aérea

reproduza
Você vai precisar de:
Estilete ou navalha,
1 sacola de plástico ,
terra preta numa quantidade necessária.
Passos:1 – Identifique um broto entre os talos aéreos da planta que você quer reproduzir. Os brotos contêm tecido merismático necessário para o crescimento;
2 – Com um estilete ou uma navalha faça um talho sobre a epiderme do talo no lugar onde se encontrar o broto escolhido. O corte deve ser oblíquo e feito só até a metade do talo.
3 – Coloque uma xícara de terra preta no fundo de uma sacola de plástico e umedeça.
4 – Coloque o talo na sacola e apóie a superfície cortada com cuidado sobre a terra.
5 – Amarre a sacola no talo. A terra servirá como substrato para o crescimento das raízes no lugar do corte, por isso deixe a sacola de forma que ela não sofra movimento.
6 – Depois de algumas semanas as raízes terão crescido o suficiente para realizar a divisão desta nova planta.
7 – Corte o talo a uns 5 cm dos dois lados da sacola.
8 – Retire cuidadosamente a sacola e coloque a nova planta no lugar que tiver destinado para ela. Procure manter intacto o torrão de terra que acompanha as raízes.
Você também pode gerar mais de uma planta repetindo o procedimento em vários talos ao mesmo tempo.

PlantaSonya - Orquídeas – Frutos e Sementes

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Frutos

Praticamente todas as orquídeas apresentam frutos capsulares. Eles claramente diferem em tamanhos, formas e cores. As epífitas apresentam frutos muito mais espessos com paredes carnosas, espécies terrestres apresentam frutos mais finos com paredes mais delicadas.
Geralmente são triangulares, mais ou menos arredondados, com números de lamelas que variam de três a nove. Alguns são lisos outros rugosos ou mesmo cheios de tricomas, verrugas ou protuberâncias em sua superfície. Os frutos desenvolvem-se com o engrossamento do ovário na base da flor, o qual geralmente é dividido em três câmaras.
Quando maduro o fruto seca e abre-se em três ou seis partes ao longo do comprimento, embora não inteiramente, mantendo-se sempre preso à inflorescência.
Boa parte das sementes logo cai, depositando-se entre as raízes da planta mãe, as sementes são também amplamente dispersas com o vento por longas distâncias.
Sementes
Quase todas as orquídeas apresentam sementes minúsculas e leves, constituídas por um pequeno aglomerado de células de cobertura abrigando um embrião. Cada planta produz de centenas de milhares de sementes em cada uma de suas cápsulas.
Ao contrário da maioria das plantas, as quais produzem um endosperma capaz de alimentar o desenvolvimento do embrião em seus primeiros estágios, as orquídeas utilizam-se de um processo simbiótico o fungo Micorriza que excreta os nutrientes utilizados pela jovem orquídea a partir da decomposição pelo fungo do material encontrado próximo à semente.
Tão logo o embrião é capaz de realizar a fotossíntese, este processo torna-se responsável pela alimentação da planta e a Micorriza não é mais necessária, no entanto, algumas espécies de orquídeas saprófitas nunca serão capazes de realizar a fotossíntese plenamente e permanecem dependentes do fungo por toda a vida.
Algumas espécies de orquídeas, por exemplo as do gênero Bletilla, apresentam alguma quantidade de endosperma. Poucas espécies de orquídeas têm sementes grandes, estas são representadas principalmente pelos membros da subfamília Vanilloideae.
casa



Como preparar os enxertos de rosas


Existem vários tipos de enxertos, mas o ideal é o enxerto de borbulha, isto é, tira-se a gema ou borbulha da roseira que se quer multiplicar e a enxertamos em um cavalo, ou seja, outra roseira que servirá de porta-enxerto. Para isso deve-se:
1. Verificar se o cavalo ou porta-enxerto está “dando casca”, isto é, se sua casca não está lenhosa demais ou ainda não permite que seja trabalhada por estar muito fina ou muito “grudada”. Só estará “no ponto” quando a casca se soltar com facilidade;
2. Com um canivete bem afiado faça um “T” o mais perto do solo possível, na haste que pretende enxertar;
3. Corte um galho que tenha um botão da roseira que será reproduzida, escolha uma gema ou borbulha que esteja perfeita e com a sua camada protetora externa bem fechada;
4. Com um canivete, tire essa gema com um pedaço (que deve ser mais ou menos do tamanho do “T”, no cavalo), da casca da roseira e junto à folha da axila na qual se encontra a gema;
5. Verifique se na casca atrás da gema não ficou um pedaço do lenho ou tronco e, com cuidado, retire-o sem ferir a gema, puxando por uma das pontas;
6. Pegue a gema e a encaixe dentro do corte em “T”, de modo que fique tudo bem aderido, debaixo da casca;
7. Se preciso, corte o excesso de casca da borbulha;
8. Com uma fita ou fio de náilon ou outro material qualquer, enrole o enxerto. Aperte um pouco, mas sem forçar, deixando a gema com a “ponta” livre, pois é dela que vai sair o galho.
Em duas ou três semanas, pode-se verificar se o enxerto “pegou”: se estiver bem verde, está tudo bem, e retira-se a fita que o prendia mas, se estiver escuro ou seco, é sinal de que a borbulha morreu. Nesse mesmo galho poderá ser feito outro enxerto.
Quando o cavalo está no ponto e se faz o enxerto, deve-se podar todos os outros galhos, deixando apenas o enxertado.
Quando tiver 10 centímetros de comprimento, deve-se podar o galho em que se encontra, para que dele nasçam outros galhos.
Depois, corta-se a haste acima do enxerto, 4 centímetros e tem-se, assim, uma nova roseira, com as mesmas características da roseira que forneceu a gema.
http://www.spflores.com.br/images/fotos/COLMANARA.gif
Herbácea perene, epífita, característica de clima subtropical.
As flores despontam principalmente no verão, nascem na parte terminal de uma longa haste, são muito vistosas, amareladas com manchas marrons, que lembram a pele de alguns felinos.
Nome Popular: Colmanara
Nome Científico: Colmanara Wildcat
Família: Orchidaceae
Origem: Híbrida
Cuidados – Deve ser cultivada à meia sombra, as regas podem ser diárias ou a cada dois dias, aprecia uma variação de temperatura entre o dia e a no

Brasilidium praetextum
Brasilidium praetextum

Uma de nossas orquideas de grande distribuição no Brasil, ela se estende por grande parte do território brasileiro e com boa variação de formas e cores. Suas dimensões variam conforme a região e a umidade do ar. Em certos locais seus pseudobulbos chegam a atingir até 13 cm de comprimento com hastes florais que podem atingir até 1,0m de comprimento com até 40 flores. Suas flores são em média de 5,0 cm. É uma planta que precisa de uma iluminação de aproximadamente 50% e umidade no entorno de 70%, seu cultivo pode ser em vasos, mas dê preferência a placas ou palitos de fibra de côco ou mesmo casca de arvores, como é uma planta de crescimento escandente prefere cascas .
Seu manejo necessita de certa regularidade nas regas porem não aprecia o encharcamento de suas raízes, é sensível ao aparecimento de fungos e sobretudo às cochonilhas. Sua cor é muito atraente na variedade tipo (castanho escuro com amarelo no labelo). Sua época de floração em São Paulo é de Fevereiro até Abril. Adubação deve ser regular com adubos quimicos ou orgânicos, de preferência a uma periodicidade de 10 dias entre as adubações



Na natureza, cada orquídea está adaptada para sua reprodução e este é seu objetivo primordial. Jamais se fez bela para o deleite de nossos olhos.

Uma orquídea é perfumada, por exemplo, porque o seu agente reprodutor, isto é, o que carrega seu pólen para outra flor, é atraído por aquele perfume. O perfume, muitas vezes, para nós, é relativo, pois há as orquídeas que cheiram a carniça, quando seu agente reprodutor são moscas atraídas por este perfume.

As não perfumadas, adaptadas a insetos que provavelmente não têm olfato, buscam atraí-los pela cor exuberante. Há as que se parecem com fêmeas de insetos, como a Ophris, para que os machos venham retirar seu pólen. Enfim, as formas exóticas que tanto nos atraem e o néctar que possuem são ardis especialmente criados pela flor, para preservar sua reprodução na natureza.

Atualmente, um dos maiores agentes polinizadores é o homem. É um processo já observado por Darwin e que vem se realizando artificialmente há alguns séculos. Atualmente há cerca de 120.000 híbridos registrados, produtos dos cruzamentos mais diversos, como entre Oncidium e Odontoglossum, Miltonia, etc.

Na polinização artificial, o homem colhe o pólen e pode guardá-lo para polinizar uma flor dali a alguns meses e assim obter um híbrido que floresce em data diferente, além de outras misturas.



Na natureza, cada orquídea está adaptada para sua reprodução e este é seu objetivo primordial. Jamais se fez bela para o deleite de nossos olhos.






Na natureza, cada orquídea está adaptada para sua reprodução e este é seu objetivo primordial. Jamais se fez bela para o deleite de nossos olhos.

Uma orquídea é perfumada, por exemplo, porque o seu agente reprodutor, isto é, o que carrega seu pólen para outra flor, é atraído por aquele perfume. O perfume, muitas vezes, para nós, é relativo, pois há as orquídeas que cheiram a carniça, quando seu agente reprodutor são moscas atraídas por este perfume.

As não perfumadas, adaptadas a insetos que provavelmente não têm olfato, buscam atraí-los pela cor exuberante. Há as que se parecem com fêmeas de insetos, como a Ophris, para que os machos venham retirar seu pólen. Enfim, as formas exóticas que tanto nos atraem e o néctar que possuem são ardis especialmente criados pela flor, para preservar sua reprodução na natureza.

Atualmente, um dos maiores agentes polinizadores é o homem. É um processo já observado por Darwin e que vem se realizando artificialmente há alguns séculos. Atualmente há cerca de 120.000 híbridos registrados, produtos dos cruzamentos mais diversos, como entre Oncidium e Odontoglossum, Miltonia, etc.

Na polinização artificial, o homem colhe o pólen e pode guardá-lo para polinizar uma flor dali a alguns meses e assim obter um híbrido que floresce em data diferente, além de outras misturas.


observado por Darwin e que vem se realizando artificialmente há alguns séculos. Atualmente há cerca de 120.000 híbridos registrados, produtos dos cruzamentos mais diversos, como entre Oncidium e Odontoglossum, Miltonia, etc.

Na polinização artificial, o homem colhe o pólen e pode guardá-lo para polinizar uma flor dali a alguns meses e assim obter um híbrido que floresce em data diferente, além de outras misturas.

ORQUIDEA GONGORA.


Grammatophyllum scriptum

Mensagempor Wolf em Dom Dez 19, 2010 09:01
A um bom tempo procuro adquirir uma espécie deste gênero, felizmente, encontrei esse belíssimo exemplar em nossa exposição.

É o Grammatophyllum scriptum, pertence ao gênero das maiores orquídeas do mundo, está com uma haste floral de 1 metro e 50 cm "e continua crescendo", que porta umas 100 flores de aproximadamente 5 cm cada.
E provavelmente polinizada por besouros ou moscas, pois possui cheiro desagradavel em determinados momentos do dia, não sendo aconselhável deixa-la em locais fechados.

O nome genérico Grammatophyllum deriva do Grego "gramma", significa "uma marca", e Filo, "uma folha", provavelmente se refere às marcações variadas sobre as pétalas e sépalas das flores, o que resultou em Grammatophyllum.
O gênero foi estabelecido por CL Blume em 1825. Swartz used G. Swartz utilizado G. speciosum como a espécie tipo do gênero. Sua descrição original, do gênero, foi publicado em Bijdragen.
Grammatophyllum contém doze espécies nomeadas, O gênero está relacionado com a Cymbidiums da qual difere botanicamente, principalmente na estrutura da coluna.
Existem duas formas distintas de crescimento neste género, o primeiro tem pseudobulbos assemelhando-se a cana de açúcar, tendo muitas folhas dispostas em duas fileiras laterais. O segundo possui psuedobulbos curtos com folhas apicais.
As flores da maioria das espécies Grammatophyllum são geralmente em tons amarelos e marrons.
Esse grupo tem ampla distribuição em todas as ilhas da Malásia, Filipinas e áreas de Nova Guiné.
As primeiras plantas do gênero foram introduzidas na Europa em 1852, onde a sua floração posterior causou sensação considerável entre os orquidófilos.

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coronarium) gengibre branca

gengibre
Nome Científico: Hedychium coronariumNome Popular: Gengibre-branco, lírio-do-brejo, lágrima-de-moça, lírio-branco, borboleta, lágrima-de-vênus, jasmin-borboleta
Origem: Ásia Tropical
Ciclo de Vida: Perene
Excelente planta palustre, o gengibre branco é muito vistoso. Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental.
As flores são brancas, grandes e muito perfumadas e se formam o ano todo.
Este gengibre é ideal para margens de lagos e espelhos de água e serve de abrigo para a fauna silvestre.
Seu crescimento é muito rápido.
Deve ser cultivada em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico.
Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosa, isto é, permanentemente molhados sem, no entanto ficar abaixo da água. Seu porte varia entre 1,5-2,0 metros de altura. Deve se cultivada a pleno sol.
Apresenta potencial invasivo.
Multiplica-se por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com cada muda.
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cymbidium sp
Nome Científico: Cymbidium spNome Popular: Cimbídio
Família: Orchidaceae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene. São orquídeas terrestres que em seu habitat natural, área temperada do sul da Ásia, crescem nas regiões de altas altitudes. Mais precisamente nas florestas chinesas, Japão e sudoeste da Ásia, se estendendo até o sul do equador com algumas espécies na Austrália.
Nessas regiões encontramos clima com períodos de frio e calor bem definidos e solos ricos em matéria orgânica e nutrientes, quesitos necessários para seu pleno desenvolvimento. Também crescem em condições controladas, em casas de vegetação (estufas), em muitas outras partes do mundo.
O ciclo de noites frias e dias quentes durante os meses de primavera nessas regiões é necessário para a formação do pendão floral. Temperaturas mais quentes no verão estimulam o crescimento e desenvolvimento dos botões florais para a próxima estação (inverno a primavera).
Apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil pois, devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado. A maioria dos híbridos de Cymbidium são feitos a partir de meia dúzia de espécies. Estas espécies são nativas do Himalaia e áreas montanhosas de Burma, Tailândia e Vietnã. Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.
Necessitam de substrato neutro ou mais alcalino, em torno 6.0 a 6.5 de PH, o que pode ser verificado com um papel de PH. Sua correção é conseguida com uma pitada de calcário dolomítico aplicado à água da rega uma vez ao ano.
Devem ser cultivados em locais com grande iluminação. As regas da planta, como na grande maioria das orquidáceas, devem acontecer somente quando o substrato estiver praticamente seco, uma vez que rega excessiva pode provocar aparecimento de fungos ou simplesmente apodrecer as raízes.
Procure evitar fazer divisões nas plantas, pois elas ficam sentidas e podem entrar em dormência por longos períodos. Só faça divisões quando realmente for necessário.
Use como substrato mistura de fibra de coco com casca de pinus com pedra britada e um pouco de terra preta (com húmus) ou terra preta (com húmus) e areia grossa
O vaso deve ter uma boa camada de drenagem no fundo, a fim de evitar excesso de umidade e possíveis perdas de novos brotos e hastes florais em desenvolvimento.
Utilize NPK 04-14-08 (Biofert Plus Floração, por exemplo) para estimular a floração. Faça aduções periódicas com torta de mamona e farinha de ossos, principalmente 3 meses antes do período de floração (nos meses do outono)*.
Apesar do Cymbidium não ser um bom gênero de orquídeas para se cultivar dentro de casa, pois requerem bastante luz durante o dia e temperaturas bem frescas, podem perfeitamente ser cultivadas ao ar livre e transferidas para o interior da casa quando a planta estiver florida.
Um truque para conseguir sua floração nas condições climáticas do nosso país é regá-la com água gelada pela manhã ou colocar pedras de gelo no vaso à noite no início da primavera e deixá-la exposta ao sereno da noite. Cuidado para não colocar o gelo em contato direto com as folhas ou os bulbos, pois isso pode queimá-las.*
Esta regra vale para qualquer orquídea. Saiba a época de floração da espécie e inicie a adubação de floração 3 meses antes.

FLORES
Flor: importante função reprodutiva dos vegetaisQuando pensamos em flores, é muito comum nos lembrarmos delas em sua forma colorida e vistosa; porém, esta característica é apresentada apenas por alguns tipos. Há flores que ficam bem pequenas e esverdeadas, como, por exemplo, as flores de gama.
Função: Apesar de contribuírem com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da primavera, a existência das flores possui um objetivo reprodutivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes de surgir e crescer.
Composição: Uma flor simples é composta por sépalas e pétalas. A função das sépalas é proteger a flor quando ainda está em botão (fase inicial do desenvolvimento), ou no momento em que se fecha, à noite. As pétalas coloridas têm o papel de atrair os insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie, depositando-o no estigma.
Os grãos do pólen são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Para visualizá-los é preciso utilizar um microscópio, desta maneira, é possível notar que estes podem ter diferentes formatos.
Após serem depositados no estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário da planta. Antes do desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é preciso que sejam tocados por um desses finos tubos, para que possam ser fertilizados.
As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Na maior parte das vezes, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas, vespas, borboletas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no caso das gramas e algumas árvores.
As plantas que possuem flores podem ser classificadas em famílias, de acordo com o tipo da flor que produzem. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas (iguais às rosas), umbelíferas (pareci­das com os guarda-chuvas), ranunculáceas (família do botão-de-ouro) e as leguminosas (produzem sementes como a ervilha ou feijão).
Curiosidade: As conhecidas flores de jardim devem receber um tratamento especial em sua plantação, pois estas não podem ser plantadas antes de se conhecer a luminosidade do ambiente, além do tipo de solo e sua umidade. Este cuidado não é necessário no caso das flores silvestres (que se desenvolvem nas florestas), pois estas são possuem a capacidade de se desenvolver de acordo com o solo e clima de cada região.
neoregelia
Nome Técnico:
Neoregelia
Nomes Populares: Bromélia Neoregelia
Família: Angiospermae – Família Bromeliaceae
Origem: Originária do do Brasil.
Descrição: É um gênero de bromélia de folhas largas, achatadas e rígidas com a formação do tanque central onde ocorre também a floração. As cores mais freqüentes são verde, vermelho e rosa, podendo apresentar as três cores juntas.
A cor mais forte na parte central da roseta que a planta começa a apresentar ocorre logo antes da floração e permanece após seu término. Este gênero tem plantas epífitas ou rupícolas, estas crescendo em fendas nas rochas e se desenvolvem bem em meio bem iluminado, com sol pela manhã e no fim da tarde.
Modo de Cultivo: Seu cultivo em jardins é bem sucedido, apesar de que o sol forte do princípio da tarde costuma queimar suas folhas. A água no eixo central garante alguma umidade para a planta.
Aceita substrato de cultivo bem solto, no solo ou em vasos. A melhor combinação são areia grossa, cascas de pínus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas, misturadas, podendo colocar no fundo do vaso pedacinhos de cacos de vasos, isopor picado ou brita, para evitar o acúmulo de água.
Periodicamente pode colocar adubo granulado tipo NPK formulação 10-4-16 dissolvido na água, bem diluído, cerca de 1 colher de chá para 1 litro de água, não esquecer de coar em pano fino antes de colocar no aspersor e empregar. Se não quiser fazer a adubação foliar, pode colocar no substrato de cultivo. Sua reprodução pode ser por sementes ou brotações.
Em geral seus híbridos são estéreis, as sementes não são viáveis e então é necessário a clonagem para fazer a reprodução de produção comercial. Para cultivo caseiro após a floração ficar atento para a emissão de filhotes junto da planta-mãe. Quando tiverem alguma emissão de raízes, cortar delicadamente com uma faca limpa em álcool e plantar em substrato igual ao de cultivo da muda. Manter o substrato úmido e o recipiente em local sem sol direto.
Algumas das plantas mais comumente cultivadas em jardins domésticos são admiradas por um motivo bastante curioso: suas flores mudam de cor. Esse é o caso do Cambará (Lantana camara, Verbenaceae), da Papoula-de-duas-cores (Hibiscus mutabilis, Malvaceae), do Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis, Melastomataceae) e do Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora, Solanaceae). Nessas e em muitas outras espécies, é bom frisar, as plantas não produzem flores de cores diferentes. São as flores que mudam de cor ao longo do seu tempo de vida. Eventos florais desse tipo só podem ser percebidos mais claramente quando o observador acompanha o destino de flores individuais.
A mudança de cor é um fenômeno relativamente comum entre as angiospermas. Ocorre enquanto a flor ainda é jovem, não devendo tal mudança ser confundida com a perda de cores e o escurecimento que acompanham o processo de senescência. Em termos funcionais, são conhecidos ao menos sete diferentes mecanismos associados à mudança de cor das flores, envolvendo três grandes classes de pigmentos vegetais (carotenóides, flavonóides e betalaínas).
Carotenóides, flavonóides e betalaínas são compostos secundários que, além de dar cor a flores e frutos, têm outras importantes funções biológicas. As betalaínas são responsáveis por um leque de cores (amarelo, alaranjado, vermelho, rosa, púrpura), sendo encontradas porém apenas em plantas da ordem Caryophyllales. Como exemplos, podemos citar a Rosinha-de-sol (Aptenia cordifolia, Aizoaceae), Periquito (Alternanthera ficoidea, Amaranthaceae), Três-marias (Bougainvillea spectabilis, Nyctaginaceae), Onze-horas (Portulaca grandiflora, Portulacaceae), Beterraba (Beta vulgaris, Chenopodiaceae) e os cactos em geral (Cactaceae).
Os carotenóides são responsáveis por um leque semelhante de cores (amarelo, alaranjado, vermelho, marrom), sendo encontrados na cenoura, tomate, laranja, pimenta e nas flores do Cravo-de-defunto (Tagetes erecta, Asteraceae). Por fim, temos os flavonóides, responsáveis pela maioria das cores observadas em flores e frutos (amarelo, alaranjado, vermelho, azul). As antocianinas são o grupo mais comum de flavonóides.
As betalaínas e antocianinas não co-ocorrem em uma mesma planta. Quer dizer, plantas que têm antocianina não possuem betalaína, e vice-versa. Flavonas e flavonóis também são grupos de flavonóides encontrados em flores, principalmente nos chamados guias de néctar. Esses pigmentos absorvem certos comprimentos de luz que são invisíveis ao olho humano, mas que são visíveis para outros animais (muitos insetos, por exemplo). De todos os mecanismos bioquímicos e fisiológicos associados com a mudança de cor das flores, a manifestação da antocianina é o mais comum deles.
Fatores ambientais, como diferenças no pH do solo, podem levar a mudanças na coloração das flores. Essas mudanças também podem ser pré-programadas, como ocorre com a Pata-de-vaca (Bauhnia monandra, Leguminosae). A flor jovem da pata-de-vaca é esbranquiçada, com uma grande mancha vermelha no meio da pétala central; em determinado momento da vida da flor, no entanto, a pétala central curva-se para trás, como querendo se esconder. Após a conclusão desse movimento, todas as demais pétalas tornam-se rosa. Assim, o que no início era uma flor branca com uma grande mancha vermelha em uma das pétalas transforma-se em uma flor uniformemente rosa.
Descrever os mecanismo pelos quais as flores mudam de cor é um dos objetivos dos estudiosos que lidam com o assunto. Resta, no entanto, um outro, ainda mais complexo e difícil: identificar as pressões seletivas que teriam favorecido a evolução de tal comportamento. Nos próximos parágrafos, vamos tocar apenas na superfície desse assunto.
Guias de néctar – A mudança de cor das flores está quase sempre associada à presença de polinizadores animais. Por meio desse mecanismo, a planta pode controlar diversos parâmetros (quantidade, ritmo, ordem etc.) das visitas que os polinizadores fazem em suas flores. No contexto da interação entre a planta e seus polinizadores, cores diferentes podem indicar que flores estão produzindo néctar, onde há pólen e quais estigmas estão receptivos. Tudo isso pode tornar a polinização um processo mais rápido, seguro e eficiente; do ponto de vista dos polinizadores, pode também funcionar como um sistema de sinalização, por meio do qual eles economizam tempo e energia.
Dependendo do tipo de visitante, a flor inteira ou partes dela – cálice, corola, androceu, gineceu – podem mudar de cor. Mudanças na flor inteira podem ser o melhor jeito de sinalizar para um morcego ou uma mariposa voando à noite. Para atrair beija-flores, que costumam procurar por néctar no interior de flores tubulosas, a mudança mais comum ocorre justamente na face interna da corola. Já abelhas, borboletas e moscas costumam visitar flores que passam por mudanças em estruturas localizadas, como nos chamados guias de néctar. De um modo geral, essas mudanças ocorrem na maior ou na mais visível das estruturas da flor.
O guia de néctar consiste de pontos, manchas ou figuras cujo colorido contrasta com o fundo (em geral, a face interna das pétalas) e cuja disposição sinaliza para o polinizador o caminho ou a orientação que ele deve adotar para ter acesso fácil ao néctar. Fazendo isso, o animal termina encostando partes do seu corpo nos órgãos sexuais da flor, tornando ainda mais eficiente e segura tanto a retirada como a deposição de grãos de pólen. O guia de néctar de algumas flores é visível aos nossos olhos, muitos, porém, não o são. Isso porque os polinizadores (insetos, principalmente) enxergam faixas do espectro luminoso que nós não enxergamos. Exemplos familiares de flores com guia de néctar visível incluem a Azálea (Rhododendron simsii, Ericaceae) e a Pata-de-vaca (Bauhnia monandra, Leguminosae).